Mapa de risco: como o uso de cores pode salvar vidas!
Variadas são as formas de prevenir colaboradores da construção civil contra possíveis acidentes, mas uma que é infalível é a do mapa de risco.
O mapa de risco surgiu na Europa em 1960, e somente chegou ao Brasil dez anos depois.
O mapa nada mais é do que um sinalizador de riscos que podem ser encontrados na planta da obra e mostra em cores diferentes os tipos de acidentes que podem ocorrer se não houver a precaução devida.
O passo a passo para montar um mapa de risco
Afinal, quais são os elementos necessários de ter como base para criar um mapa de risco? Vamos a eles:
- Traçar um panorama geral da situação de saúde e segurança no trabalho do local em questão;
- Divulgar informação entre os colaboradores para estimular a participação dos mesmos em atividades de prevenção;
- Saber mais sobre os colaboradores: número, idade, sexo, formação profissional etc;
- Verificar os riscos que o local analisado apresenta;
- Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia,;
- Reconhecer as queixas mais comuns entre os colaboradores;
- Ter conhecimento dos trabalhos ambientais já realizados nas instalações;
- O número de trabalhadores expostos ao risco;
- Especifique os agentes, por exemplo: químicos, ergonômicos, físicos, biológicos ou acidentes.
Colorir ambientes para evitar acidentes
Tomando essas diretrizes como base, existem cores que podem alertar os colaboradores sobre o tipo de acidente que pode ocorrer caso não sejam tomadas as devidas precauções. E também o tamanho das bolinhas coloridas determina o tipo de gravidade.
No mapa de riscos são colocadas sinalizações nos diferentes setores de um layout da obra para identificar o tipo de risco que a pessoa corre no local determinado.
Como no exemplo a seguir:
Conhecendo as cores que garantem segurança
Cada cor tem uma razão de estar ali no mapa e, por isso, te apresentamos o que cada uma delas significa dentro
Vamos a elas:
Verde – riscos físicos como frio, calor, umidade etc;
Vermelho – riscos químicos como poeira tóxica, compostos químicos em geral;
Marrom – riscos biológicos como bactérias, fungos, vírus e outros perigos similares;
Amarelo – riscos ergonômicos que envolvem jornadas de trabalho prolongadas, ritmo intenso, levantamento e transporte manual de peso, entre outros;
Azul – riscos de acidentes devido a equipamentos desprotegidos, possibilidade de incêndios e iluminação precária, entre outros.
Agora que está mais por dentro sobre o mapa de risco, qual é a cor que sua obra mais apresenta? Conta pra gente nos comentários!